EIS QUE DEUS É A MINHA SALVAÇÃO” Is 12

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EIS QUE DEUS É A MINHA SALVAÇÃO”
Por Jêner Rodrigo dos Santos
Texto áureo: Isaías, capítulo 12.1-6.
Versículo chave: “Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação.” (v. 02)
Introdução: fazer a conexão do capítulo 12, com todo o contexto da mensagem de Isaías, que tem início no capítulo 07, que enseja o confronto e conforto que Isaías proporciona para o rei Acaz. Conectar a mensagem com os acontecimentos atuais, pois estamos vivendo dias maus, com guerras, terrorismo, pandemias, e falta de amor entre as pessoas. A intenção não é proporcionar uma visão escatológica, mas deixar enraizada uma mensagem de esperança para a igreja do Senhor.
Contexto: relatar toda a história por traz do chamado Esboço “A tempestade e o Sol – o Livro do Emanuel – capítulos 07 a 12 do Livro de Isaías (D. A, Carson). Expor os excessos cometidos pelo rei Acaz, sua falta de fé no SENHOR, e toda a ruína que ele proporcionou para a nação de Judá.
1. “Dirás naquele dia” (verso 1) –o contraste de desesperança enfrentado pela nação de Judá, face à ameaça iminente de três nações (Síria, Reino do Norte e Assíria), em relação à confiança transmitida por Isaías no Santo de Israel. O DIA enfatizado por Isaías (duas vezes no capítulo 11 e duas no capítulo 12), aponta para um dia futuro em que Deus irá manifestar sua justiça no mundo. Em que pese o momento de angústia passado pela nação de Judá, Deus por meio de Isaías, estava apontado que dias melhores viriam. Por mais que as árvores seriam cortadas, sobrando apenas um tronco, desse tronco (Jessé), viria um rebento, e das raízes um renovo. Isaías estava apontando diretamente para o Messias, que ele tinha anunciado o nascimento em Is 7.14, e o poderio desse menino que nasceria com o governo sobre os ombros (Is 9.6).
2. “Eis que Deus é a minha Salvação” (verso 2) –a salvação buscada por Acaz envolvia alianças e acordos que mais tarde trariam sérios problemas para Judá e Ezequias. A confiança em DEUS nos afasta de todo o temor possível, e nos conforta diante de situações difíceis.
3. “Fontes de Salvação” (verso 3) –o mundo está sedento por paz, justiça e amor. Essas fontes que saciam a sede humana somente são encontradas no Filho de Deus. Em Jo 7.37-39, Jesus no último dia da Festa dos Tabernáculos, em seu discurso enfatizou que ele é a fonte de água viva que mata a sede do coração humano. Acaz rejeitou as águas calmas de Siloé (confiança em Deus), para receber a inundação caudalosa do rio Eufrates (pacto com Assíria).
4. “Tornar manifesto dos feitos entre os povos da terra” (verso 4) – o testemunho do que Deus tem realizado em nossas vidas é uma ferramenta evangelística eficiente para alcançar esse mundo caído. Acaz não foi grato a Deus pela libertação do avanço da Síria e de Israel (não houve invasão a Jerusalém), pelo contrário, ele buscou refúgio na Assíria, a pior parceria possível. A ingratidão a Deus pelas realizações em nossas vidas, e a falta de testemunhos desses feitos ensejam não apenas pecado para com DEUS, mas você perde a oportunidade de anunciar os feitos que Deus tem realizado em sua vida para pessoas ao seu redor que precisa urgentemente se achegar a Cristo. O livramento de Jerusalém da investida da Síria e do Reino do Norte seria o testemunho prefeito de que haveria Deus em Israel. Acaz perdeu essa oportunidade.
5. “Cantai louvores ao Senhor, porque fez coisas grandiosas” (verso 5) – o verso cinco está intimamente conectado com o verso 4. As coisas grandes que o Senhor tem feito em nossa vida, em nossa família e em nossa comunidade, são o motivo da nossa canção diária de gratidão. A gratidão exarada pelo profeta Isaías pelo livramento concedido por Deus, e pelo anúncio do nascimento do Emanuel, é a marca registrada desse hino. Uma das piores coisas que pode acontecer com o ser humano é possuir um coração ingrato. Acaz sequer agradeceu a Deus pelo livramento concedido, em contrapartida, cometeu mais atos de idolatria.
6. “Porque grande é o Santo de Israel no meio de ti (verso 6)” – o profeta estava trazendo à memória do povo de Judá, as grandezas realizadas por Deus. O livramento de Jerusalém era motivo de exultação e louvor, pois Deus tinha dado livramento ao seu povo por pura graça. Devemos sempre ter em nossa memória as grandezas realizadas por Deus, e ter conhecimento que Deus é soberano sobre todas as coisas.
Aplicação: Não podemos deixar que as circunstâncias existentes neste mundo nos constranjam, ao ponto de nos tirar da presença Dele. O melhor de Deus não está por vir; Ele já veio há dois mil anos, se fez carne e tabernaculou entre nós, cheio de graça e de verdade. É certo que passaremos por momentos tempestuosos, ao ponto de pensarmos que Deus não está conosco. É justamente nesses tempos de fraqueza e angústia que devemos nos apegar com Deus em oração. Ficarmos parados esperando a providência cair do céu não é a solução. Devemos nos mover espiritualmente por meio da oração e do jejum para recebermos da parte do Eterno a sua provisão. A oração é a pergunta que move a resposta do Eterno!
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